sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Carta à Revista de História

Belo Horizonte, 29 de outubro de 2010

Caros amigos,

Nós de Minas Gerais estamos mais uma vez crendo na deficiência de informações da Revista de História , a partir das informações mal estruturadas e, com o perdão da palavra, de pesquisa ociosa. A vossa revista de circulação nacional, como modelo na transposição de informações para estudantes, universitários e principalmente para historiadores, vêm assumindo uma vertente quanto ao integralismo insatisfatória.

E é como historiadora que hoje vos falo. O integralismo é uma doutrina brasileira, voltada à sociedade e Nação Brasileira, defendendo a linha de pensamento de que cada Nação necessita de um sistema político adequado à mesma. Portanto, a teoria que se faz do Integralismo como Fascismo se torna fálida a partir desta afirmação. Temos como ponto em comum, uma espiritualidade guia e um Estado Forte, o que não se afirma fascismo. Devemos compreender a história em seu tempo e espaço, situando-a na mesma para criar conceitos e evitar críticas mal formadas e anacrônicas.

A Revista de História da Biblioteca Nacional Ano 2, nº 20 de maio de 2007, que tem como capa a frase: Heil, Hitler! "Por que o nazismo não deu certo no Brasil."

contém portanto uma reportagem sobre o Integralismo que leva o título de Fascismo à

Brasileira, não sendo esta, a primeira "campanha" difamatória sobre o movimento.

Fazer “História” é uma missão complicada, relatá-la mais ainda, mas gostaria de deixar como uma fonte, segura, o meio de comunicação http://integralismo.org.br/ onde neste, têm-se o contato dos núcleos deixando em aberto o que se tornar de maior disponibilidade, assim podendo esclarecer alguns pontos divergentes quanto às teorias publicadas e o Integralismo de fato. Ainda como fonte, sugiro a leitura e análise dos Manifestos Integralistas, análise da fonte primária antes da secundária, leitura e formação ante à opinião de outrem, por mais que não duvidemos de formações acadêmicas.

Grata

Giuliana Netto

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