segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Autor: Jorge Figueira*

No dia 28 de março de 1968, através do ciclo de História Contemporânea do Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro, foi registrado um depoimento de João Candido, líder da Revolta da Chibata, com o objetivo de resgatar a memória histórica do líder negro salvando-o da extinção e o consagrando como uma das principais fontes de informação sobre o assunto.

Participaram da entrevista o historiador Helio Silva, a jornalista Dulce Alves, o superintendente, Sergio Junqueira e o diretor executivo do museu Ricardo Cravo Albim, além do filho caçula de João Candido.

A entrevista que deveria ocorrer de forma organizada, se transformou em um verdadeiro interrogatório promovido pelo historiador Helio Silva, (figura critica da Ação Integralista Brasileira). As perguntas foram feitas de forma anacrônica, em diversos momentos foram interrompidas por outras perguntas causando confusão deixando perguntas (algumas relevantes) sem respostas. Até os dias de hoje, nenhum pesquisador veio a publico criticar a forma em que foi administrada esta entrevista.

Algo, porém surpreendeu o pesquisador Helio Silva durante a entrevista: a afirmação emblemática do líder negro João Candido que pertenceu às fileiras da Ação Integralista Brasileira – AIB e que até hoje se considera Integralista, demonstrando que as afirmações feitas pelo próprio Helio Silva em seus trabalhos sobre Integralismo, onde afirma que o Integralismo é racista e autoritário não condizem com a verdade, uma vez que a presença do principal integrante da Revolta da Chibata é negro e defensor da democracia.

Em 1933, João Candido, ingressou na Ação Integralista Brasileira, tornando-se um dos principais lideres do movimento no Rio de Janeiro. Em julho de 1937, passou a fazer parte da Câmara dos Quatrocentos, importante órgão da AIB que congregava diversas personalidades do movimento, demonstrando desta forma o caráter democrático e diferenciado de outros movimentos políticos brasileiros da sua época.

Aos que desejarem ter acesso ao depoimento na integra, poderão se encaminhar ao MIS-RJ, localizado na Praça Luiz Souza Dantas (antiga Praça Rui Barbosa), 01, Praça XV, Rio de Janeiro.

Autor: Jorge Figueira*

No dia 28 de março de 1968, através do ciclo de História Contemporânea do Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro, foi registrado um depoimento de João Candido, líder da Revolta da Chibata, com o objetivo de resgatar a memória histórica do líder negro salvando-o da extinção e o consagrando como uma das principais fontes de informação sobre o assunto.

Participaram da entrevista o historiador Helio Silva, a jornalista Dulce Alves, o superintendente, Sergio Junqueira e o diretor executivo do museu Ricardo Cravo Albim, além do filho caçula de João Candido.

A entrevista que deveria ocorrer de forma organizada, se transformou em um verdadeiro interrogatório promovido pelo historiador Helio Silva, (figura critica da Ação Integralista Brasileira). As perguntas foram feitas de forma anacrônica, em diversos momentos foram interrompidas por outras perguntas causando confusão deixando perguntas (algumas relevantes) sem respostas. Até os dias de hoje, nenhum pesquisador veio a publico criticar a forma em que foi administrada esta entrevista.

Algo, porém surpreendeu o pesquisador Helio Silva durante a entrevista: a afirmação emblemática do líder negro João Candido que pertenceu às fileiras da Ação Integralista Brasileira – AIB e que até hoje se considera Integralista, demonstrando que as afirmações feitas pelo próprio Helio Silva em seus trabalhos sobre Integralismo, onde afirma que o Integralismo é racista e autoritário não condizem com a verdade, uma vez que a presença do principal integrante da Revolta da Chibata é negro e defensor da democracia.

Em 1933, João Candido, ingressou na Ação Integralista Brasileira, tornando-se um dos principais lideres do movimento no Rio de Janeiro. Em julho de 1937, passou a fazer parte da Câmara dos Quatrocentos, importante órgão da AIB que congregava diversas personalidades do movimento, demonstrando desta forma o caráter democrático e diferenciado de outros movimentos políticos brasileiros da sua época.

Aos que desejarem ter acesso ao depoimento na integra, poderão se encaminhar ao MIS-RJ, localizado na Praça Luiz Souza Dantas (antiga Praça Rui Barbosa), 01, Praça XV, Rio de Janeiro.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Dia do Soldado

No dia do soldado, entrevistamos, como forma de homenagem, o Atr. Samuel, de Conselheiro Lafaiete. Ingressado nas Forças Armadas desde 2009, e com pretensões de seguir carreira militar, Samuel Moraes nos contou um pouco de sua rotina no Batalhão TG 04.032, e como é ser, no Brasil, um homem da Pátria.

integralismobh:O Exército Brasileiro é uma das três Forças Armadas que temos em nosso país, sob a responsabilidade da defesa da nação como um todo e da garantia da lei e da ordem. Como você se sente perante esta responsabilidade?

Atdr. Samuel: Na verdade, fico sem explicações pautáveis, mas o que mais me deixa em estado de felicidade é saber que estou servindo à Pátria, poder me sentir como homem da Nação de fato.

ibh:Sabemos que o Comandante Supremo do exército é o Presidente da República. Qual sua opinião sobre a atual representante do nosso país Dilma Rousseff?

AS: A política me deixa bastante desmotivado, em particular, continuo fazendo o meu trabalho diariamente, mas não me interesso em contextualizar com estes tipos de situações administrativas do país. Faço o meu trabalho, tenho meu espírito guerreiro, tento fazer o meu melhor trabalho perante à Pátria, mas não me sinto motivado à interagir quanto governamentabilidade.

ibh:Em períodos onde não há guerras, o Exército se mantém continuamente em atividade, se preparando para atuar em situações de conflito. Como é a sua rotina?

AS:Estamos em constante preparação para o emprego em defesa territorial e civil e, temos que abdicar de algumas coisas, como certos finais de semana; sempre que saímos da cidade em que reside o Batalhão, devemos avisar o superior.

ibh:Vocês, como homens da pátria tem como objetivo a defesa da democracia. Como isso acontece?

AS:Como eu disse, estamos em defesa também do civil, dos direitos que há tanto o povo brasileiro lutou para conquistar, como, por exemplo, o direito do voto universal, que considero mais que um direito, um dever do cidadão.

ibh:No Brasil, tem-se orgulhosamente o maior numero de soldados efetivos na América Latina, contando com o alistamento obrigatório. Como você vê esta questão da obrigatoriedade?

AS:A obrigatoriedade pode despertar um interesse, uma nova visão perante ao solo e povo Brasileiro, e, de fato, se não existisse, creio que grande porcentagem, falo pelo meu Batalhão, não se alistaria. Vários amigos meus não desejaram de início o ingresso, mas com o passar do tempo mudaram de idéia e alguns já de fato, com o período obrigatório se findou, desejam o ingresso na carreira militar,, tudo pelo tempo da obrigatoriedade, que mudou a visão deles.

ibh:E você, já pensava em se alistar antes?

AS: Sim, sempre foi de minha vontade o alistamento, acabei me alistando aqui mesmo (em Conselheiro Lafaiete), fui voluntário a seguir. Não me arrependo nem um segundo sequer, foi uma questão de crescimento pessoal, amadureci muito.

ibh:Na nossa história tivemos um movimento militar muito forte, chamado Tenentismo, que abrigava também civis. Jovens oficiais de baixa patente da década de 20 lutaram pelo descontentamento perante à situação política do país, muitas vezes indo contra o Estado Oficial. Você vê esta probabilidade ainda? De uma nova manifestação perante à melhorias políticas?

AS:O exército tem muita força, não apenas física, mas no ideal mesmo de defender a Nação, creio que o que necessário for, e cabível, o Exército fará.