quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Dia do Soldado

No dia do soldado, entrevistamos, como forma de homenagem, o Atr. Samuel, de Conselheiro Lafaiete. Ingressado nas Forças Armadas desde 2009, e com pretensões de seguir carreira militar, Samuel Moraes nos contou um pouco de sua rotina no Batalhão TG 04.032, e como é ser, no Brasil, um homem da Pátria.

integralismobh:O Exército Brasileiro é uma das três Forças Armadas que temos em nosso país, sob a responsabilidade da defesa da nação como um todo e da garantia da lei e da ordem. Como você se sente perante esta responsabilidade?

Atdr. Samuel: Na verdade, fico sem explicações pautáveis, mas o que mais me deixa em estado de felicidade é saber que estou servindo à Pátria, poder me sentir como homem da Nação de fato.

ibh:Sabemos que o Comandante Supremo do exército é o Presidente da República. Qual sua opinião sobre a atual representante do nosso país Dilma Rousseff?

AS: A política me deixa bastante desmotivado, em particular, continuo fazendo o meu trabalho diariamente, mas não me interesso em contextualizar com estes tipos de situações administrativas do país. Faço o meu trabalho, tenho meu espírito guerreiro, tento fazer o meu melhor trabalho perante à Pátria, mas não me sinto motivado à interagir quanto governamentabilidade.

ibh:Em períodos onde não há guerras, o Exército se mantém continuamente em atividade, se preparando para atuar em situações de conflito. Como é a sua rotina?

AS:Estamos em constante preparação para o emprego em defesa territorial e civil e, temos que abdicar de algumas coisas, como certos finais de semana; sempre que saímos da cidade em que reside o Batalhão, devemos avisar o superior.

ibh:Vocês, como homens da pátria tem como objetivo a defesa da democracia. Como isso acontece?

AS:Como eu disse, estamos em defesa também do civil, dos direitos que há tanto o povo brasileiro lutou para conquistar, como, por exemplo, o direito do voto universal, que considero mais que um direito, um dever do cidadão.

ibh:No Brasil, tem-se orgulhosamente o maior numero de soldados efetivos na América Latina, contando com o alistamento obrigatório. Como você vê esta questão da obrigatoriedade?

AS:A obrigatoriedade pode despertar um interesse, uma nova visão perante ao solo e povo Brasileiro, e, de fato, se não existisse, creio que grande porcentagem, falo pelo meu Batalhão, não se alistaria. Vários amigos meus não desejaram de início o ingresso, mas com o passar do tempo mudaram de idéia e alguns já de fato, com o período obrigatório se findou, desejam o ingresso na carreira militar,, tudo pelo tempo da obrigatoriedade, que mudou a visão deles.

ibh:E você, já pensava em se alistar antes?

AS: Sim, sempre foi de minha vontade o alistamento, acabei me alistando aqui mesmo (em Conselheiro Lafaiete), fui voluntário a seguir. Não me arrependo nem um segundo sequer, foi uma questão de crescimento pessoal, amadureci muito.

ibh:Na nossa história tivemos um movimento militar muito forte, chamado Tenentismo, que abrigava também civis. Jovens oficiais de baixa patente da década de 20 lutaram pelo descontentamento perante à situação política do país, muitas vezes indo contra o Estado Oficial. Você vê esta probabilidade ainda? De uma nova manifestação perante à melhorias políticas?

AS:O exército tem muita força, não apenas física, mas no ideal mesmo de defender a Nação, creio que o que necessário for, e cabível, o Exército fará.


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